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Domingo, Abril 28, 2024

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“O abraço fraterno entre Sócrates e Costa relembra que quem governa são os mesmo que levaram Portugal para a ruína” (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS-PP, no seu comentário desta quinta-feira, dia 2 de maio, abordou aos microfones da Rádio Campanário os mais recentes acontecimentos na Venezuela, os resultados das eleições em Espanha e ainda realizou um balanço do debate das europeias, realizado ontem.

Relativamente aos últimos acontecimentos na Venezuela, Nuno Melo considera que “o país se encontra dividido com uma componente militar que apoia o regime”, o eurodeputado considera que “a maior parte do povo quer a mudança”.

O facto de “os militares estarem do lado de Nicolás Maduro” tem “criado este impasse”. Nuno Melo afirma que “hoje é sabido que a altas hierarquias militares eram beneficiárias e financiadas pelo regime”, o que tem condicionado a situação vivida no país da América do Sul.

Nuno Melo considera que “o destino dos ditadores será sempre o mesmo” e estamos “perante uma questão de tempo até que a democracia volte”.

No que respeita aos resultados das eleições no país vizinho e ás noticias que vieram a lume sobre as suas próprias declarações em que supostamente se identificava com o VOX, o eurodeputado considera que “é falso, o que eu sempre disse foi que o nosso aliado em Espanha é o Partido Popular Espanhol”. Nuno Melo refere que “não aceita duplos critérios”, ou seja, “utiliza-se um critério para classificar a extrema direita que não se aplica para a extrema esquerda”.

O eurodeputado refere que “a direita venceu em Espanha quando se manteve unida”, considerando “que esta desagregação é que tem levado ás derrotas do PP”. Nuno Melo considera que “o VOX tem sido considerado de extrema direita porque é a ala mais conservadora do PP, e é contra o aborto, questiona as autonomias, é a favor da caça e das touradas”, no entanto o PODEMOS “já não extrema esquerda, quando defende que a Venezuela é uma democracia exemplar”.

Nuno Melo considera que a chegada do VOX ao parlamento Espanhol resulta “de um processo de revolta em Espanha” e de “uma sociedade radicalizada”.

Naquilo que concerne aos resultados das sondagens, o eurodeputado considera que “as sondagens têm sido extraordinárias para o CDS”, justificando que “se em 2009 nos davam zero deputados e elegemos dois, agora dão-nos dois, significa que estamos melhor”. O eurodeputado mantêm a sua opinião que “as sondagens condicionam os votos”, uma vez que potenciam o “chamado voto útil”. Nuno Melo afirma mesmo que “alguns meses antes das eleições as sondagens deviam ser proibidas, porque condicionam os votos”.

Convidado pela Campanário a realizar um balanço do debate do dia anterior, Nuno Melo refere que “fico satisfeito, por me terem considerado o destaque”, acrescentado que “vou para os debates com confiança e defendo aquilo em que acredito e não aquilo que as pessoas querem ouvir”.

Nuno Melo refere ainda que “uma vez que o Dr. António Costa quer que as europeias sejam um voto de confiança ao governo, o eleitorado tem aqui uma boa hipótese de lhe dar o primeiro voto de censura”.

Quanto aos cartazes usados pelo eurodeputado no debate, Nuno Melo refere que “o país foi arruinado pelos governos socialistas de José Sócrates”, fazendo alusão “aquela fotografia do abraço fraterno entre Sócrates e Costa” para relembrar os portugueses “que os que governam hoje são os mesmo que nos levaram para a ruína”.

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