A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo recebeu, na passada terça-feira, 14 de junho, a reunião da Rede de Ciência do Portugal 2020. A sessão contou com a presença da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo.
A Rede de Ciência coordenada pelo Presidente do Conselho Directivo da Fundação para a Ciência e Tecnologia integra os Presidentes das Comissões Diretivas das Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais do Portugal 2020, como o Alentejo 2020 e o Presidente do Conselho de Administração da Agência de Inovação (ANI) . A rede de sistema de apoios à investigação, desenvolvimento e inovação (I&D&I), na vertente ciência e estratégia de especialização inteligente visa garantir a coordenação do Portugal 2020 e capacitação institucional nesta vertente.
A Rádio Campanário esteve no local e esteve á conversa com a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, que nos disse que “o Alentejo de facto têm tido um desempenho muito interessante (…) no âmbito dos últimos avisos em projetos, naturalmente, que isso nos satisfaz a todos e esperamos que todos consigam cumprir dinâmicas e ritmos como este dinamismo”.
Maria Fernanda Rollo referiu que “o Alentejo é, hoje em dia, uma região em grande afirmação , a marca Alentejo é uma marca muito importante há muita coisa a acontecer na região e muito empenho no sentido da valorização deste espaço sob o ponto de vista económico, turistico e também cultural”. Portanto “o que esperamos é que essa afirmação continue e se concretize efetivamente agora em termos mais reais de desenvolvimento económico, de fixação das pessoas no território, porque não há dúvida nenhuma que é uma região que neste momento tem desafios muito importantes e que está a procurar alcançá-los”.
Defendendo que “quer os resultados da Universidade de Évora , quer os enunciados dos politécnicos são a prova evidente de que o Alentejo precisa de pessoas com formação, o país precisa de pessoas com formação , recursos humanos qualificados e sobretudo jovens com ensino superior são uma mais valia que é, neste momento, inquestionável para o tecido económico, para o tecido social, para o tecido cultural”. Afirmando ainda que “a parceria destas instituições com as empresas e com todas as dinâmicas são fundamentais porque só assim é que estamos a valorizar, a aproveitar por um lado o que são as pessoas formadas, a formação obtidas dessas instituições de ensino superior e a garantir que elas efetivamente vão beneficiar este território”.
A esta Estação Emissora o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo ( CCDRA), Roberto Grilo, falou sobre a data de abertura dos novos avisos dos concursos do sistema de apoios à investigação, revelando que “o Alentejo já decidiu avisos, apoios (…) tinhamos iniciado os avisos com uma dotação inferior, reforçamos os avisos e estamos a falar de 13 milhões de euros, portanto,o Alentejo nesta fase de apoio à ciência já tem avisos decididos com montantes financeiros desta ordem”.
Salientando que “ temos agora uma calendarização para continuar a avançar , temos tido uma preocupação muito grande de responder aquilo que são as necessidades da região”.
Quanto à reunião da Rede de Ciência adianta-nos que “ há um trabalho desta rede para tentar de alguma forma harmonizar alguns procedimentos no sentido de agilizar, com uma preocupação grande sempre de garantir mérito na qualidade das candidaturas bem como de garantir aquilo que é a integração das candidaturas ao nível regional com aquilo que são as especificidades e o enquadramento na nossa especialização inteligente”. Destacando “há uma incorporação do patamar regional e depois há a possibilidade de haver candidaturas que extravasam aquilo que é o envolvimento das universidades e dos politécnicos para além da região Alentejo”.
Segundo o presidente da CCDRA nesta ordem de trabalhos foram discutidos alguns pontos que visaram a preparação de avisos de concurso para apoio à ciência e tecnologia “ sempre com a preocupação de dotar as universidades, o ensino científico naquilo que é a produção desse ensino e transferibilidade para o setor empresarial, para o tecido económico e depois na criação de valor, enquadrada nas estratégias regionais”.
No que concerne aos novos avisos de concursos do sistema de apoio á investigação, Roberto Grilo, assegurou que “ a nossa expetativa é de que há uma série de projetos e de iniciativas que urge apoiar na região”. Realçando ainda que “estamos a vocacionar alguns avisos a abrir brevemente que já estão previstos no calendário de avisos, para que estas instituições de ensino superior da região se poderem candidatar”.
