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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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“O Bloco de Esquerda votará a favor da proposta do Partido Comunista” para subir o salário mínimo para os 650 euros (c/som)

O membro do Bloco de Esquerda (BE) Romão Ramos apresentou hoje, dia 9 de novembro, no seu espaço de comentário à sexta-feira, a sua visão acerca do Dia da Defesa Nacional, afirmando ser “um dia que não faz sentido nenhum”.

Representando uma despesa de 3 milhões de euros, esta celebração que “obriga os jovens a determinado dia terem esse contacto forçado com as forças armadas”, não cumpre a função de atração destes para a carreira militar tão eficazmente, como o faria a oferta de melhores vencimentos, com melhores condições de trabalho”, defende.

Sobre as propostas apresentadas pelo Bloco de Esquerda para o Orçamento de estado de 2019, destaca a área da saúde, “com reforço de verbas para construção de infraestruturas, outros para reforçar serviços já existentes”, da justiça e da educação, assim como a proposta de o “regime dos trabalhadores das pedreiras ser extensível a toda a linha de produção”, como anteriormente discutido nesta crónica.

Questionado sobre a posição do partido que representa relativamente à proposta apresentada pelo PCP (Partido Comunista Português) para o aumento do salário mínimo nacional para os 650€, afirma que o “Bloco de Esquerda acompanhará e votará a favor da proposta do Partido Comunista”.

Romão Ramos defende que “quer o Estado quer o mundo empresarial tem condições para pagar mais aos seus funcionários”, avançando ainda a necessidade de um consenso intrapartidário à esquerda “para atingir valores que cheguem aos 700/750 euros num espaço de 4 anos”.

Relativamente à posição do Bloco de Esquerda no que concerne à descentralização de competências do Estado para as autarquias, o bloquista defende a criação de “um órgão de soberania de âmbito regional”, para aproximar a decisão política das necessidades da região.

Existindo já órgãos como as Comunidades Intermunicipais e as Comissões de Coordenação para o Desenvolvimento Regional (CCDR) a atuarem neste âmbito, este “deve ser um novo órgão legitimado a fazer esse olhar supramunicipal com uma escala regional”.

Mais defende, que “o governo está a ultrapassar este órgão” ao colocar nas autarquias poderes para os quais “a maior parte não tem escala”.

Questionado sobre os roubos de armas em Tancos, cuja investigação já resultou na demissão de governantes, Rondão Ramos defende que os órgãos próprios nacionais de soberania devem proceder até serem apurados os factos e imputadas as devidas consequências, sem “sofrer pressões nem do poder legislativo nem do poder executivo” no decorrer da mesma.

 

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