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O destino a dar à Cresap, as estimativas do PCP relativamente ao aumento das pensões e as declarações do comissário europeu Günther Oettinger, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 4 outubro (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 4 de outubro, falou sobre a Cresap ter 48 concursos em mãos e estar a oito dias de ficar sem presidente, uma vez que o Governo ainda não substituiu João Bilhim, que se reforma a 12 de outubro, não se sabendo ainda o que pretende o Executivo Governamental fazer com a comissão criada por Passos Coelho em 2011, a estimativa do PCP de que o aumento das pensões resulta em 400 milhões no Orçamento do Estado/2017 e ainda do comissário europeu Günther Oettinger, que admitiu esta segunda-feira que a hipótese de um segundo resgate a Portugal existe e seria catastrófica para o país.

Recorde-se que o comissário europeu esteve na manhã desta segunda-feira na comissão de Assuntos Europeus para uma audição com os vários grupos parlamentares. Quando pensava que estava a falar à porta fechada, o militante da CDU de Angela Merkel, admitiu que o maior receio da Comissão Europeia era que Portugal viesse a precisar de um segundo programa de assistência, se não tomasse as medidas necessárias para o evitar. Mas, na verdade, a audição do comissário europeu estava a ser transmitida em direto pela AR TV, canal que transmite diariamente os trabalhos parlamentares.

Sobre a Cresap, Carlos Zorrinho expressa que tem uma opinião sobre o assunto, “muito radical”, dizendo que “os responsáveis políticos a partir do nível de Diretor-geral, para cima, deviam ser nomeados pelo responsável politico, e cair com ele. Isso era muito mais transparente, as pessoas eram nomeadas por consciência politica, havia uma avaliação politica, e a partir do momento em que o que escolhia caía, saía a equipa. A partir daí, tudo devia ser por concurso direto e sem nenhuma interferência politica”.

Relativamente à estimativa do PCP de que o aumento das pensões resulta em 400 milhões no Orçamento do Estado/2017 o eurodeputado diz que o “OE é um exercício complexo, está neste momento a ser negociado e no final as receitas têm que corresponder às despesas, o défice aceite foi um défice mais baixo (…) e é um bom sinal que uma das coisas politicas seja poder criar melhores condições aos pensionistas, qual é o valor exato que é possível fazer, só quem está a trabalhar o Orçamento, saberá.  

No que concerne às declarações do comissário europeu Günther Oettinger, que admitiu esta segunda-feira que a hipótese de um segundo resgate a Portugal existe e seria catastrófica para o país, Carlos Zorrinho diz que os comissários europeus por vezes não percebem “o que é que têm que dizer, sobretudo porque é que estão em Portugal e porque é que estão a falar em Portugal. E tanta coisa que há para falar (…) mas se calhar fugiu-lhe a palavra para uma coisa que não ajuda o país (…)”.

      

 

 

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