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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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O fim das portagens na Via do Infante e a coordenação do Bloco de Esquerda, unicamente por Catarina Martins, depois da Convenção do mês de junho, no comentário semanal de Maria Helena Figueiredo (c/som)

A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 6 de maio, falou sobre a exigência do Bloco de Esquerda em se colocar um fim no pagamento das portagens na Via do Infante e da Convenção do partido a realizar no próximo mês de junho e onde Catarina Martins vai passar a ser a única coordenadora do Bloco de Esquerda.

Maria Helena Figueiredo referiu relativamente ao fim do pagamento das portagens na Via do Infante, que “é uma questão que tem o acordo da generalidade das pessoas que vivem no Algarve, a EN125 é uma estrada extremamente perigosa, sucedessem-se os acidentes mortais, ainda há muito poucos dias vimos no acesso às portagens da Via do Infante, os problemas que houve com os nossos vizinhos espanhóis que vinham visitar o país e muitos deles diziam que não tornavam a vir, portanto há aqui uma questão que não é nova, é uma questão de fundo e a Via do Infante não é propriamente uma alternativa ao que já existe”.

Acresce que “as pessoas para se deslocarem com rapidez, terão que ir pela Via do Infante (…) acho que o caso do Algarve é um caso tão evidente que anda na rua há tantos anos que toda a gente compreende as aspirações daquela população (…)”.

Sobre o Bloco de Esquerda voltar a ser dirigido por quem encabeçar a lista à mesa nacional, a Coordenadora Distrital de Évora do BE, expressa que “esta foi uma das questões que suscitou mais polémica na última Convenção, o modelo de coordenação do Bloco. Não é uma questão que tenha tido um desenvolvimento regular ao longo da vida do Bloco, mas de qualquer forma, alguns modelos de gestão e de direção já foram exercidos e conhecidos (…) na última Convenção, chegou-se à conclusão de que não era pacífica essa coordenação com duas pessoas de géneros diferentes e o modelo que foi encontrado foi de criação de uma comissão permanente em que as várias sensibilidades do Bloco estivessem representadas. Neste momento o Bloco fez o seu percurso nos últimos dois anos, o seu debate interno e a generalidade dos aderentes do Bloco, tem vindo a manifestar-se por um modelo muito semelhante ao que existia anteriormente (…)”.

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