A coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 28 de outubro, falou sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2017 e a pressão do BE sobre o estatuto dos militares, em que o partido pretende mexer nas Forças Armadas.
Relativamente ao Orçamento do Estado para 2017, Maria Helena Figueiredo recorda que o OE ainda está em fase de discussão na generalidade, “ele vai ser aprovado a 3 e 4 de novembro, e depois entraremos na fase de debate na especialidade. Como o BE já anunciou, vamos dar o nosso acordo na generalidade a este Orçamento e vamos ver como é que vamos trabalhar na fase seguinte”, acrescentando que o BE tem dito que “este não é o nosso Orçamento, não é um Orçamento feito pelo BE”, justificando que o BE “não é Governo e este Orçamento é a proposta do PS”, salientando, no entanto, que é um Orçamento “que já bebe muito de algumas preocupações do BE”.
Relativamente ao Estatuto dos militares e da pressão sobre António Costa em mexer nas Forças Armadas, Maria Helena Figueiredo diz que há pouco tempo, “assistimos ao que se passou com os Comandos, mortes, alguma névoa sobre o que se passa com alguns cortes militares”, sublinhando que “já não temos o serviço militar obrigatório (…) agora gostaríamos de falar da Defesa e de repensar aquilo que queremos para as Forças Armadas, numa sociedade como a nossa”.
A coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda diz ainda que “com um mar tão grande, precisamos de fazer controlo desse mar, e se calhar em terra já não temos as mesmas necessidades”.
Expressa que “há uma reflexão que deve ser feita e que o BE também a tem que fazer internamente sobre a situação dos militares, as Forças Armadas e sobre a participação em missões externas e sobre os estatutos remuneratórios (…)”.