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Sexta-feira, Maio 3, 2024

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Odemira: Autarca exige investigação sobre alegadas agressões de militares da GNR a moradores.

O presidente da Junta de Freguesia de São Luís, Manuel Campos, apelou hoje que seja instaurado um inquérito sobre a conduta de elementos da GNR do posto da localidade, na sequência de supostas agressões a habitantes.

Em declarações à agência Lusa, o autarca relatou a ocorrência de “seis episódios” de presumíveis agressões no último mês, acrescentando ainda que “duas queixas” já foram formalizadas junto à GNR. Um comunicado emitido ao final do dia pela força de segurança indicou que, face à “denúncia efetuada, a Guarda encontra-se já a realizar as diligências para clarificação dos acontecimentos”.

A instituição sublinhou que “não foram registadas denúncias sobre agressões perpetradas pelos militares do referido Posto, salvo uma queixa”, submetida em 29 de março nas instalações do Posto Territorial de Odemira, relacionada com uma intervenção feita por militares do Posto de São Luís, em 28 de março.

Segundo a GNR, o episódio teria acontecido com “um indivíduo notoriamente embriagado e a agir de forma ofensiva e desrespeitosa para com os militares”, junto ao Posto de São Luís. A Lusa procurou esclarecimentos junto  de Manuel Campos após uma reportagem da SIC Notícias relatar incidentes de agressões a residentes de São Luís por parte da GNR.

“Este cenário tem provocado descontentamento tanto entre os residentes como nos comerciantes locais”, expressou o autarca, argumentando que “estas ações comprometem a imagem da instituição”. O presidente de Junta salientou ainda que o primeiro incidente reportado “ocorreu há aproximadamente um mês, quando um cidadão de origem romena” alegou ter sido “brutalmente empurrado pela GNR” dentro da sua habitação. “Desde então, começaram a emergir testemunhos de outras presumíveis agressões” efetuadas por membros da GNR, acrescentou.

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