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Os limites aos salários na CGD, o imposto Mortágua e a acusação do PSD a Medina, no comentário de Palma Rita no dia 24 de outubro (c/som)

José Palma Rita, vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD, no seu comentário desta segunda-feira, dia 24 de outubro, falou sobre a proposta de Vítor Gaspar na altura, ministro das Finanças, para acabar com os limites aos salários na CGD, proposta recusada por Passos Coelho, então primeiro-ministro; o imposto Mortágua, em que a Esquerda dá milhões a offshores; e as acusações do PSD a Medina, de beneficiar de dinheiro de amigo de Sócrates relativamente ao suposto blogue financiado por Carlos Santos Silva.

Sobre a proposta de Vítor Gaspar na altura, ministro das Finanças, para acabar com os limites aos salários na CGD, proposta recusada por Passos Coelho, então primeiro-ministro, José Palma Rita considera “difícil que os portugueses compreendam essa situação. A noticia mostra claramente que apesar de Vítor Gaspar na altura ministro das Finanças, ter proposto uma situação semelhante, Passos Coelho, que era o primeiro-ministro na altura, rejeitou imediatamente, coisa que não aconteceu agora com o atual Governo. Passos Coelho contesta de uma forma coerente, ele não aceitou essa solução e por isso contesta agora que a solução tenha sido adotada. Mostra que se Passos Coelho fosse primeiro-ministro neste momento, na sequencia das eleições que ganhou, esta não seria a solução para a CGD (…)”.

Relativamente ao imposto Mortágua, em que a Esquerda dá milhões a offshores, Palma Rita diz que tem dificuldade em compreender esta situação, “é muito difícil esclarecer os contornos, nos quais foi estabelecido esse imposto porque na verdade foram apenas feitas as contas onde se podia ir buscar dinheiro para um determinado valor, para aumentar a receita fiscal e agora vem-se a verificar que as coisas não foram bem calculadas, não foram bem definidas e todos os dias aparece um conjunto de lacunas que parecem não perturbar o Bloco de Esquerda (BE), e em que o BE o que faz, é apenas apoiar o Orçamento do Estado, não se importa de aumentar os impostos desde que passe a mensagem de que não toquem nas reformas, não diminuam os salários na administração pública e que repõe os rendimentos, ou seja, é um Orçamento claramente taxador da criação de riqueza e do património e não um Orçamento que seja de contenção, de reestruturação do próprio Estado e da racionalização das despesas do Estado (…)”.

Quanto às acusações do PSD a Medina, de beneficiar de dinheiro de amigo de Sócrates, relativamente ao suposto blogue financiado por Carlos Santos Silva, o vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD diz que essa noticia surgiu devido a uma fuga de informação e diz respeito ao processo de investigação da Operação Marquês, e em que está a ser analisado “o pagamento a uns indivíduos que tinham um blogue e o que faziam todos os dias, era elogiarem o Governo e a atuação do Governo comandado por Sócrates e também os seus ministros, secretários de Estado e todas as politicas do Governo, e isso era pago por Sócrates através de outros dinheiros”.

Palma Rita diz ainda que “o PSD se insurge agora” porque “esse blogue o que fazia era atacar toda a oposição e valorizar tudo o que era da parte do Governo (…)”.

 

 

           

 

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