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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Palma Rita no seu comentário semanal fala sobre as medidas do Governo para o crédito malparado, da demissão do Ministro da Cultura e da atuação de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto Presidente da República c/som)

José Palma Rita, Vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD, no seu comentário desta segunda-feira, dia 11 de abril, falou sobre o crédito malparado e as medidas do Governo, da demissão do Ministro da Cultura, João Soares e ainda da atuação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

José Palma Rita expressou que João Soares “nunca se destacou como ministro no sentido da responsabilidade que o lugar exige. O primeiro-ministro dizia e com razão que a um ministro se exige alguma postura e discernimento e a revelação de carater, nem que seja na mesa do café (…) é preciso ter alguma honra e alguma dignidade no exercício do lugar. João Soares não teve (…)”.

Sobre o crédito malparado, Palma Rita diz não saber “se o Governo deve ter esta intervenção forte no sistema financeiro, estamos a voltar à época de Sócrates com uma intervenção exagerada. Num sistema financeiro devia ter-se mecanismos de regulação mais demarcados. A verdade é que pode ser uma boa solução, pelo menos os empresários acham que sim, mas na verdade não sei se depois estão dispostos a pagar o nível de impostos que permitam suportar isso (…)”.

No que concerne à atuação de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto Presidente da República, declara que não consegue classificar quantativamente, mas ele tem uma atuação que é bastante interessante porque na verdade esta é a forma dele ser (…) não tem a ver com uma aproximação ao Governo, tem a ver com manter uma posição institucional (…) o Presidente da República deve criar as condições para que o Governo não venha dizer que teve uma força de bloqueio na Presidência da República, isto é deixar ao Governo toda a responsabilidade pela execução de um programa e das medidas sem que haja uma oposição do lado de lá, apenas um conjunto de reparos e um acompanhamento (…) é uma coisa que não estávamos habituados na presidência de Cavaco Silva, é claro que tem as suas vantagens e desvantagens (…)”.

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