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Presidenciais 2016: Maria de Belém esteve em Évora e destacou o apoio aos mais carenciados (c/som e fotos)

A Rádio Campanário acompanhou a ação de campanha da candidata Maria de Belém à cidade de Évora. No arranque da sua campanha eleitoral a candidata visitou as instalações da Creche de Nossa Senhora da Visitação e ainda a Associação Chão de Meninos.

Ao longo da visita à Creche de Nossa Senhora da Visitação, que integra crianças dos 0 aos 36 meses, Maria de Belém saudou os mais pequenos e mostrou-se curiosa relativamente ao funcionamento da instituição. Na passagem pela Associação Chão de Meninos, que tem uma atuação na intervenção para as crianças, jovens e famílias em situação de risco, a candidata pronunciou-se sobre os abusos sexuais e as suas vitímas.

Numa das salas da Associação Chão de Meninos, Maria de Belém felicitou a cooperação existente nas instituições de solidariedade social da cidade eborense afirmando que “nós temos muitas instituições desta natureza por todo o país, mas nem sempre se verifica aquilo que se verifica em Évora que é uma articulação entre todas elas não se atropelando umas às outras, sem procurar protagonismo mas sim buscar a resolução dos problemas das pessoas acho que é muito importante.”

A candidata às eleições presidenciais fala sobre o abuso sexual contra as crianças dizendo que “é uma questão que me preocupa muito na medida em que fui parlamentar de referência para o país na luta contra este tipo de violência, de acordo com a avaliação do Conselho da Europa, 1 em 5 crianças é objeto de várias formas de abuso sexual o que lhe provoca sequelas que têm um grande impacto ao longo das suas vivências.” Refere ainda que “um problema muito escondido que se passa muitas vezes no silêncio das casas das pessoas, silêncios que se prolongam, às vezes, durante muitos anos e é muito importante que haja estas instituições disponiveis para acolher as pessoas com problemas para atuar preventivamente numa fase ainda muita precose da manifestação de comportamentos ou de situações que são geradoras de riscos.”

Maria de Bém fala sobre a desertificação do distrito revelando que “em Portugal temos uma tendência para a centralização e a concentração das respostas sempre no mesmo sitio o que tem tambémesse impacto de desertificar grande parte do país e de certa forma impedir uma distribuição equilibrada de pessoas no território que poderiam ascender a uma melhoria na sua qualidade de vida.”

Em entrevista a esta Estação Emissora , Maria de Belém, comenta a realidade nacional e garante que “Há imenso a fazer a complexidade dos dias de hoje, o próprio impacto da crise económica e social, o aumento do desemprego de longa  duração com muita gente em dia ativa que está completamente fora de qualquer oportunidade de trabalho é evidente que é uma preocupação.” Realça ainda que “se for eleita Presidente da República lutarei contra a pobreza infantil na medida em que casais desempregados pessoas no ativo desempregados ,normalmente ,têm filhos que não tem acesso ao que é essencial e portanto como as respostas são sempre insuficientes nós temos e que nos mobilizar enquanto sociedade para isso.”

 A ex- ministra da Saúde,assume que há um longo caminho a percorrer expressando que “ a grande insistência que tem que ser feita no dominío da consciencialização das pessoas para a importância da cidadania na medida em que aquilo que se  passa com as pessoas que estão à nossa volta não nos deve ser indiferente.  Há hoje em dia muitas mensagens, algumas explicítas outras subliminares, que aprofundam o individualismo  e é esse individualismo que rompe a coesão social que nós precisamos para viver em comunidade.”

 À Rádio Campanário, Maria de Belém assegura que “  devo sublinhar no que se refere a Évora percebi que o discurso normal passa por estas instituições se entenderem, não se repetirem nas respostas que dão, não se sobreporem para que cada uma tenha as portas abertas para a outra quando a outra acaba a sua competência e os seus recursos.” Salienta que “  é importente sabermos gerir com equilibrio num país que tem tantas disfunções e tantas dificuldades os recursos,que nos se entregues, porque estas respostas são financiadas fundamental através de acordos com a Segurança Social,dos impostos, portanto, é o dinheiro de todos, é o esforço de todos ,no sentido de ajudar aqueles que passam por situações de dificuldade.”

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