12 C
Vila Viçosa
Segunda-feira, Abril 29, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

PS a ter maioria “afasta possibilidade de acordos com outros Partidos”, diz Maria Helena Figueiredo no seu comentário semanal (c/som)

A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, 2 de Junho, começou por falar das Jornadas Parlamentares do Bloco, em que defendem os serviços públicos e a combate às diferenças regionais, dizendo que “é uma prioridade”.

Segundo a Comentadora da Rádio Campanário, “é uma grande preocupação” o despovoamento do interior, referindo que “são os serviços públicos que nos podem manter as populações e a atratividade para que algumas indústrias se instalem”.

Maria Helena Figueiredo diz ainda ser “essencial” que o país ofereça em todo o seu território “condições de vida para as populações”, enumerando os sistemas de saúde, educação e justiça e relembrando que nos últimos anos, que com a presença da Troika, “constitui uma machadada forte no interior”.

Sobre a União Geral dos Trabalhadores (UGT) querer melhorias no salário mínimo e descongelamento de carreiras, a Coordenadora Bloquista diz que o seu Partido “não tem dúvidas de que o Governo irá honrar o compromisso” que faz parte do acordo governamental.

A Comentadora diz também que a UGT “tem uma trajetória um pouco errática”, acrescentando que “ora está contra o aumento do salário mínimo, ora pede aumentos salariais e descongelamentos”.

“Seria bom que essa central sindical se estabilizasse na defesa dos trabalhadores”, diz Maria Helena Figueiredo, referindo que “a confiança tem crescido” através da recuperação de rendimentos mas ainda assim “as pessoas ainda estão com algum défice”.

Em torno das declarações de Catarina Martins (BE), que diz se o PS tiver maioria absoluta o Bloco poderá sair do acordo, Maria Helena Figueiredo diz que “há algum risco de as políticas saírem fragilizadas”.

A Coordenadora Bloquista afirma ainda que, se o Partido Socialista (PS) tivesse alcançado a maioria nas últimas eleições, “muitas das políticas de recuperação de rendimentos não se teriam realizado”.

“Quando não há maiorias, é obrigatória a negociação e é preciso fazer equilíbrios e cedências”, refere a Comentadora da RC, acrescentando que, um Partido a impor as suas políticas por via da maioria, “afasta de alguma forma a possibilidade de haver acordos com outros Partidos”.

Populares