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Sábado, Abril 27, 2024

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“Se cultivamos um cereal e não resulta, mudamos para um tubérculo. O PSD se não tem resultados tem de mudar as caras” (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 23 de julho, abordou aos microfones da Rádio Campanário as questões ambientais que irão constar dos programas eleitorais, as listas para as eleições legislativas e o flagelo dos incêndios que afetou o país durante o último fim de semana.

Para o eurodeputado as questões ambientais “têm de ser importantes não só para o partido socialista ou para o país”, afirmando a necessidade que a União Europeia “tem de assumir grandes compromissos nesta área”.

Carlos Zorrinho considera positivo que o PS “mostre preocupação e apresente medidas” nas áreas ambientais, acrescentando que “custa-me mais ver outros partidos que apresentam ideias muito vagas”.

Convidado a comentar os resultados das sondagens, Carlos Zorrinho refere apenas que “não nos devemos deixar embalar pelas sondagens”, não deixando, no entanto, de mostrar “satisfação” pelos dados avançados.

Relativamente ás listas apresentadas pelos diferentes partidos, Carlos Zorrinho considera “normal” que o PSD mude, pois, “alguma coisa tem de mudar, os últimos resultados assim o obrigam”.

A aposta na continuidade dos elementos do PS é encarada “como uma proposta para a nova legislatura, pedindo a avaliação a esta”. O eurodeputado considera que “o PS faz uma renovação simbólica”, visando “chamar novas pessoas”.

Para Carlos Zorrinho “é a melhor forma”, pois “a renovação não pode ser brusca”. Relativamente ás mudanças mais bruscas no PSD, Carlos Zorrinho refere que “se estão a cultivar um cereal e não resulta, têm de tentar um tubérculo”.

Naquilo que concerne aos incêndios, o eurodeputado considera que “os fogos nunca poderão ser erradicados”, no entanto “ainda é cedo para fazer qualquer tipo de avaliação”.

Carlos Zorrinho considera da máxima importância “apoiar os profissionais e as populações afetadas”. O eurodeputado acrescenta ainda que “não se pode comparar estes incêndios com os de 2017”, uma vez que “embora tenha ardido muita floresta, ainda não se perderam vidas humanas”.

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