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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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SIRESP é “um cancro” que foi negociado como forma “de criar rendas”, diz Maria Helena Figueiredo no seu comentário semanal (c/som)

A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, 9 de Junho, começou por falar em tono do incendio de Pedrógão Grande e o roubo de material de guerra em Tancos, dizendo que “há uma política de arborização que é errada” e acrescenta que “essa politica tem responsáveis”.

A comentadora da Rádio Campanário refere nas suas palavra, que na sua opinião a grande responsável é “a Ministra que autorizou a arborização desenfreada de eucaliptos”, referindo que “temos um desordenamento do território” e “tem sido uma prática reiterada dos Governos”.

Sobre as posições tomadas pelo Bloco de Esquerda, segundo a coordenadora foram o único Partido a apresentar na Assembleia da República antes do incêndio “propostas concretas em relação á floresta”.

Ao referir que os Ministros são responsáveis pelas pastas que tutelam, e refere que “não são responsáveis pelo corte de uma árvore ou pelo encerramento de uma estrada”.

Ao referir que se a ministra não tomou medidas em tempo útil, “deve ser responsabilizada”, se for responsabilidade técnica, considera que devem ser “os serviços responsabilizados”.

Quanto ao SIRESP, considera “um cancro”, referindo que foi negociado “como forma de transmitir e de criar rendas”, estabelecendo ligação “com a posição do Estado nos últimos anos, que tem aberto mão de áreas importantes da sua atividade”, refere Maria Helena Figueiredo.

“O SIRESP tem que voltar á esfera pública”, diz a comentadora da RC, sobre o qual acrescenta que “a ideia que passa ao cidadão comum é que tudo pode acontecer”.

Sobre a posição do BE caso não estivesse a seguir o acordo com o Governo, tendo em conta os recentes casos, diz que “não estaríamos a pedir a demissão da ministra” devido a não considerar “que a responsabilidade direta não está apurada”.

Segundo a Comentadora, “cortaram a rede nas renegociações” do SIRESP, ao qual indica que “são responsabilidades políticas de todos os Governos que tiveram envolvidos nas negociações”.

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