A coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 16 de setembro, falou sobre a confusão gerada entre o BE e o PCP, em que Manuel Alegre expressou que “as Forças Armadas precisam de tropas de elite” e o novo imposto sobre o património que está a gerar uma confusão entre o BE e o PCP.
Sobre a confusão gerada entre o BE e o PCP relativamente ao imposto sobre o património, Maria Helena Figueiredo diz que quando foi celebrado o acordo entre o BE, o PS, o PCP e o PS, foram celebrados acordos distintos, no acordo entre o PS e o BE está previsto e tem funcionado plenamente, grupos de trabalho que discutem as questões diversas, como o ensino, a segurança social e as questões financeiras. Foi nesse âmbito que foi fechado este acordo com o PS, não há um grupo de trabalho partido, e aí sim poderemos dizer que com o Partido Comunista, discutindo os três, teria havido um avanço, mas não, o que houve foi o resultado de conversações no âmbito desse grupo de trabalho e seguramente quando o BE anuncia (…) foi porque estavam reunidas condições para esta parte do orçamento ou do acordo celebrado avançasse (…)”.
Relativamente à posição de Manuel Alegre face ao BE querer acabar com os Comandos, a coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda expressa que “os Comandos foram uma força criada durante a Guerra Colonial com objetivos muito concretos, de luta, de guerra em África. Nós temos que ver que esse objetivo se esgotou há muito. Não é por acaso que Cavaco Silva em 1993 extinguiu os Comandos, portanto não vão seguramente dizer que esta proposta do Bloco, é uma proposta radical, de esquerda, não, Cavaco Silva e o Governo de direita, extinguiu os Comandos porque não têm razão de existir (…)”.
