As Ruas Floridas de Redondo são um evento anual, que enche de cor e vida a vila alentejana entre 29 de julho e 6 de agosto. Nesta atmosfera festiva, a equipa da Rádio Campanário dirigiu-se até Redondo para conversar com os residentes sobre a preparação desta festevidade tão especial.
Cândida Beira, uma nativa de Redondo com 78 anos de idade, após falar com a nossa redação sobre a preparação para as Ruas Floridas, Cândida contou-nos algumas histórias marcantes do seu passado.
Entre as suas narrativas, Cândida partilhou conosco a história de um Santo António que tem um lugar de destaque na sua casa. Este santo especial foi doado a ela por uma proprietária de uma antiga casa senhorial, onde Cândida trabalhou desde os seus 15 anos de idade.
Em declarações à Rádio Camapnário, Cândida Beira, partilhou a sua história de devoção ao Santo António, que a acompanhou ao longo de toda a sua vida.
A história começou quando tinha apenas 15 anos, quando Cândida colocou o Santo António num nicho virado para o quintal da casa onde trabalhava, que acabou por ser abandonada anos depois.
Cândida relembra o momento em que a casa foi despejada, conta, “eu disse ao Senhor João que só queria uma coisa dali, era que me desse o Santo António que está no nicho, eu é que lá pus o Santo António quando tinha 15 anos e fui lá buscá-lo quando tinha 60 e tal anos.”
No entanto, a história da devoção de Cândida não parou por aí. Revela que dentro da base do Santo António, havia um papel que ela lá colocou com 15 anos, no qual fez um pedido especial, “com 15 anos de idade eu namorava o meu marido, e eu pedi sempre ao Santo António que casasse com o meu marido e casei com o meu marido e no dia de Santo António nasceu a minha filha, portanto eu tenho muita fé no Santo António,” diz Cândida.
