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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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“A minha escultura é aquilo que as pessoas quiserem interpretar dela; Existem sempre visões diferentes”, diz Jorge Freire (c/som)

Decorreu esta tarde, pelas 18:30h, a inauguração da Exposição Coletiva de Esculturas “MarMor”, uma exposição de esculturas em mármore que vai estar patente no Centro de Estudos de Cultura, História, Arte e Patrimónios (CECHAP), até dia 30 de setembro, em Vila Viçosa.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Jorge Freire, um dos artistas que conta com esculturas expostas nesta exposição sobre as suas obras.

Questionado sobre qual obre lhe levou mais horas de trabalho, que lhe deu mais prazer a realizar e qual a sua preferida, o escultor referiu que “isso não dá trabalho nenhum, demora é tempo, mas trabalho não dá, e prazer a fazer dão todas. Não tenho uma ‘menina’ mais querida nem menos querida, são todas meninas da casa. Todos estes trabalhos me são queridos, ‘meninas’ e meninos’, são várias vertentes, e a minha escultura não é tanto um objeto que se vê aquilo que, à partida, não é por exemplo um boneco. Ela tem o poder de criação na mente das pessoas, e elas verem coisas que eu não vejo, por vezes o artista não vê”.

Quanto a exposições realizadas e programadas, Jorge Freire refere já ter “muitas exposições realizadas ao longo da vida, programadas também tenho algumas em mente, mas ainda nada de concreto”.

Questionado sobre a realização de futuras exposições, o artista referiu que pensa fazer, talvez no futuro, em “Estremoz, começou em Borba, agora Vila Viçosa, depois penso talvez em Estremoz, e a seguir penso talvez num voo mais longo, talvez Lisboa, talvez Paris”

Questionado se era opção começar pela Zona dos Mármores e depois alargar horizontes, Jorge Freire referiu que “isto já não é começar, é recomeçar, é um novo percurso, porque ao longo da vida tem-se fases boas e fases más e, agora, a idade já não é a mesma, já não tenho 18 anos, e vamos para a última fase”.

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