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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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CAP congratula-se com operação de combate ao tráfico ilegal de imigrantes no Alentejo e pede “mais atenção”na contratação

A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, em nota enviada à nossa redação, felicitou a Polícia Judiciária
pela operação desenvolvida pela Unidade Nacional Contraterrorismo, da Polícia Judiciária, em várias cidades e
freguesias do Baixo Alentejo que terá permitido a detenção de algumas dezenas de pessoas, portuguesas e estrangeiras, suspeitas de integrarem uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de imigrantes, também na área agrícola, com existência de indícios, entre outros, de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, e angariação de mão de obra ilegal.
Na mesma nota pode ler-se, segundo a CAP ” Portugal necessita absolutamente de mão de obra estrangeira nos mais diversos sectores, da indústria ao comércio, dos serviços à agricultura. A contratação, entrada e o acolhimento desta mão de obra tem de se processar de forma célere, mas no estrito respeito da lei e dos direitos humanos dos trabalhadores migrantes.”
Foi também por isso, refere ainda o comunicado ” que a CAP em devido tempo assinou um acordo para a entrada
regulada de trabalhadores migrantes para a agricultura e recentemente tomou a iniciativa de propor, em sede de Concertação Social, e foram acolhidas no Pacto Social assinado com o Governo, diversas medidas de apoio à concessão de habitação aos trabalhadores, portugueses e estrangeiros, como forma de contribuir para condições de
vida dignas desses mesmos trabalhadores.”
A CAP considera ainda que “só com empresas economicamente sustentáveis e trabalhadores com condições de vida apelativas e dignas será possível construir um Portugal próspero que ofereça perspetivas de vida atrativas para os portugueses e para os que nos escolhem como país de trabalho” incentivando “a Polícia Judiciária e a sua Unidade Contraterrorismo a prosseguirem neste combate às redes de tráfico e de exploração de trabalhadores imigrantes.”

Apela aina a que ” as diversas entidades públicas com responsabilidades neste domínio possam trabalhar de forma mais consistente e articulada.”

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