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Comentário semanal do Eurodeputado Nuno Melo aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Na revista de imprensa de hoje, 09 de novembro, contámos com o habitual comentário do Eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo.

O tema abordado foi 😮 pedido de demissão do Primeiro-Ministro António Costa e a decisão que Marcelo Rebelo poderá tomar.

O Eurodeputado do CDS-PP começou por nos referir “estamos perante a maior crise política da democracia portuguesa porque pela primeira vez na nossa história, uma residência oficial do Primeiro-Ministro foi alvo de buscas” acrescentando “este furacão político atingiu os pilares fundamentais do Estado de Direito e teve repercussões internas e externas, tendo sido manchete em todo o mundo”.

Nuno Melo vai mais longe a refere ainda que estamos perante uma “crise política gravíssima”.

No que diz respeito ao que se pode esperar da decisão do Presidente da República, o Eurodeputado do CDS-PP começou por adiantar-nos “enquanto Presidente do CDS-PP tive oportunidade de escrever ao Presidente da República transmitindo que a nossa opinião é que não há condições para este governo continuar e que se deve partir para eleições antecipadas.”

Nuno Melo justifica esta tomada de posição reforçando “o que aconteceu não atingiu apenas o Primeiro Ministro , atingiu um governo inteiro e em boa verdade as cúpulas deste Partido socialista; mudar apenas o primeiro Ministro significaria manter no poder rigorosamente o mesmo princípio com grande perturbação social.”

O nosso Comentador considera por isso que “eleições antecipadas será a única solução possível que sirva os interesses do país”.

Relativamente aos alegados indícios que existem e que despoletam uma investigação ao primeiro ministro, a ser efetuada pelo Supremo Tribunal de Justiça, Nuno Melo sublinhou “eu não quero acreditar que acontecessem buscas numa residência oficial do Primeiro Ministro e em Ministérios sem fortes indícios.”

Ainda assim e sobre o facto de estar a ser questionada a sustentabilidade do que possa existir de indícios, Nuno Melo acrescenta “parece-me errado que se desvie o foco daquilo que deve ser prioritário; não devemos desviar o foco para a justiça.”

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