O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 7 de Novembro, começou por comentar as recentes notícias que indicam a compra, há dois anos, de um sistema de vigilância para o SIRESP pelo Governo.
Na sua opinião, o SIRESP “devia ser mantido por empresas tecnológicas e não por empresas financeiras”, de forma a “garantir a total operacionalidade”, indicando que “estranha” não ter sido considerado útil o sistema de vigilância.
Em comentário acerca das notícias que indicam a ligação de oito deputados a empresas com contratos públicos, Carlos Zorrinho refere que a situação “não se aceita”, embora reconheça que “a legislação nem sempre é muito clara”.
Ainda assim, indicando a sua experiencia pessoal, recomenda “uma pergunta prévia á Comissão de Ética”, em que, caso o deputado “tenha a possibilidade de fazer algo que entende que não choque com o interesse público, possa confirmar essa sua leitura”.
Carlos Zorrinho reconhece ainda que, questões semelhantes, “acabam por prejudicar globalmente a imagem da ‘Classe Politica’”, sustendo que, “o enfraquecimento politico não é bom para o povo”.
No que concerne ao setor da saúde, já foram detetados 26 casos de Legionella e confirmadas 2 mortes resultantes da doença, o Comentador da RC refere que “é preciso compreender se foi um problema de manutenção ou se foi um outro fenómeno de não controlo”.
Segundo Carlos Zorrinho, é necessário “compreender” o que sucedeu no espaço de forma a “evitar” que torne a acontecer, referindo, que de acordo com a Direção Geral de Saúde, “todos os anos existe um número de infeções deste tipo”.