Em entrevista à nossa emissora o Presidente da Carmim – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz –, Miguel Feijão, explica que a empresa está a sofrer as “consequências daquilo que é uma paragem quase completa da atividade económica do nosso país”.
O Engº Miguel Feijão explica que na Carmim foram tomadas as medidas de distanciamento social necessárias e ainda que se fechou a loja em Reguengos de Monsaraz. Após isso, começou a trabalhar-se mais a loja online “criando novos packs, para que os consumidores satisfazer a sua necessidade de adquirir vinhos Carmim”, afirma.
Relativamente à faturação houve um decréscimo nos produtos que vão para a restauração, pois não há restaurantes abertos, mas no que diz respeito a “comércio direto de proximidade” não têm sentido “grandes dificuldades”. O Presidente explica que “o mês de março de 2020 foi muito semelhante ao mês de março de 2019, apenas com uma redução em cerca de 10%”.
A empresa esperava que esta descida fosse maior que 10%, afirmando que “podemos dar-nos por muito satisfeitos e esperemos que abril também seja assim e que não ponha em causa a nossa capacidade de estar no mercado e de podermos desenvolver a nossa atividade”.