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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Exoneração de três secretários de Estado é “forma retardada de resolver o assunto”, diz António Costa da Silva no seu comentário semanal (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 10 de Julho, começou por falar em torno da saída de três secretários de Estado, constituídos arguidos pelo Ministério Público no inquérito relativo às viagens para assistir a jogos do Euro2016.

O Comentador da Rádio Campanário começou por dizer que “a questão não tem nada de inesperado”, relembrando o caso que se passou á um ano atrás, em que por ocasião do Europeu de Futebol, os secretários de Estado da Internacionalização (Jorge Costa Oliveira), dos Assuntos Fiscais (Fernando Rocha Andrade) e da Indústria (João Vasconcelos), foram ver jogos “sem serem eles a pagar, com o apoio da Galp”.

Relembrando que o Estado português “criou um regime especial para a Galp” e que “existem litígios entre o Estado e a Galp, sobretudo fiscais”, António Costa da Silva questiona “como é que era possível um secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ser ele um dos homens que foi nesta viagem”.

“Foi uma forma retardada de resolver o assunto”, diz o deputado social-democrata, ao qual acrescenta que “há um ano que devia estar tratado”.

Tendo em conta o incêndio de Pedrógão Grande e o roubo de material de guerra em Tancos, António Costa da Silva refere que “existem alguns temas quentes com a Ministra da Administração Interna mas também com o Ministro da Defesa”.

“O PSD sempre teve esta postura de nunca pedir a cabeça a membros do Governo”, como refere, acrescentando que “isso cabe ao Primeiro-Ministro”.

Questionado se a solução para os diferentes problemas passa pela demissão de membros do Governo, o deputado diz que “há questões de responsabilidade dos próprios”, questionando “se foram ou não foram competentes” e “se tiveram alguma responsabilidade naquelas matérias”.

Sobre o roubo de material de guerra, o Comentador da RC diz que “significa que ele vai ser utilizado para alguma coisa” e “de certeza que não é para fins simpáticos”.

“Pelos vistos havia suspeitas que um grupo ou um gang que andava a tentar assaltar Tancos”, relembrando que “são suspeitas”, contudo indica que “vai ser utilizado no tráfico internacional de armamento, isso é evidente”.

António Costa da Silva refere que “a própria imagem de Portugal fica descredibilizada”, mencionando que “houve ali muita negligência e muitas falhas”.

Sobre as recentes notícias sobre o BPI em que referem que 800 trabalhadores aderiram ao programa de saídas voluntárias, António Costa da Silva menciona que “é uma empresa privada na relação com os seus trabalhadores”.

“Pelos vistos a proposta que é feita para saírem, é uma proposta muito vantajosa em termos financeiros”, acrescentou o deputado social-democrata, sobre o qual classifica como “uma corrida anormal”.

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