10.9 C
Vila Viçosa
Domingo, Abril 28, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

“Neste PS quem falha é promovido, veja-se o caso de Pedro Marques e de Vítor Constâncio” (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS-PP, no seu comentário desta quinta-feira, dia 28 de março, abordou os dados do Instituto Nacional de Estatística sobre o aumento da carga fiscal, a temática sobre a candidatura de Pedro Marques de quem se diz que possa vir a ser o próximo comissário europeu e finalizou com uma análise ao comportamento do Governo Português na tragédia de Moçambique.

Relativamente aos números da carga fiscal justificados pelo Governo e pelos partidos que o suportam com o aumento do emprego e dos salários, Nuno Melo considera que “não temos a TROIKA, o governo propagandeia que devolve rendimentos ás famílias”, mas os resultados das entidades externas “mostram a maior carga fiscal de sempre”, o eurodeputado considera que “desde 2015 os rendimentos per capita dos portugueses têm diminuído e não só temos a maior carga fiscal como o dinheiro disponível para os portugueses é menor”, rematando que “o Governo é só conversa e publicidade enganosa”.

Sobre a possibilidade de Pedro Marques ser comissário europeu, a Campanário procurou saber quem são as fontes governamentais que o dizem, tendo Nuno Melo dito aos nossos microfones que “as fontes governamentais são várias, umas mais declaradas outras menos declaradas, Ana Mendes já falou sobre o tema, Carlos César também já se pronunciou, e fala-se por aí que a principal fonte governamental é o próprio Primeiro Ministro”.

Nuno Melo considera “extraordinário  ver que neste partido socialista quem falha é promovido, veja-se o caso do colapso da banca quando Vítor Constâncio foi governador do banco de Portugal e o PS fez com que ele ascendesse ao cargo de vice presidente do banco central europeu, agora com Pedro Marques temos um ministro que desperdiçou milhões de euros em fundos comunitários (ex: Mar2020 está executado em 17%, a tragédia da ferrovia no Alentejo que está executada em 9%, a agricultura tão importante para o Alentejo está em 30% e na coesão que aproxima os países ricos dos países pobres Portugal vai perder 7%) e o ministro que apresenta estes resultados é o cabeça de lista pelo PS para as europeias”.

O eurodeputado refere ainda que “a comissão europeia e o parlamento europeu são entidades muitas vezes conflituantes, o Dr. Pedro Marques é candidato ás duas coisas, o que é extraordinário e talvez também explique porque é que o Dr. Pedro Marques não faz debates”.

Relativamente a esta questão dos debates, Nuno Melo considera que “Pedro Marques só faz debates ou sozinho, ou vai ao Estádio da Luz ver os jogos do Benfica para tirar selfies e fazer campanha com elas, ou aos jogos da seleção onde por acaso não dá muita sorte ou no Carnaval de Loulé”, deixando um apelo “eu pedia era que o Dr. Pedro Marques se divertisse menos nesta fase, principalmente quando a Europa está em risco e debatesse um bocadinho mais, ás pessoas não interessa nada que o Dr. Pedro Marques ande a dançar no carnaval de Loulé, mas certamente querem saber o que ele pensa sobre o terrorismo, sobre o extremismo, sobre o orçamento europeu”.

Sobre a atuação do Governo Português em Moçambique, Nuno Melo considera que “o melhor testemunho é de quem vive em Moçambique, e infelizmente temos vários testemunhos de portugueses que dizem que o serviço consular foi nulo deixando abandonados os cidadãos”. O eurodeputado considera que o importante é “que todos, incluindo nós aqui no parlamento europeu, ajudemos os europeus que por lá vivem, bem como de todas as empresas e das populações que foram afetadas por esta terrível tragédia que afetou o país”. Nuno Melo acrescenta ainda que “o importante é ter respostas capazes e essas respostas já falharam em 2017 e estão a falhar agora com Moçambique, temos um governo que prefere aumentar os laços familiares em cargos importantes e deixando estas questões de lado, é fundamental que as pessoas saibam disso para que decidam na altura do voto”.

                 

Populares