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O Orçamento do Estado para 2017 e os salários dos banqueiros, no comentário de João Oliveira no dia 19 de outubro (c/som)

O deputado João Oliveira, eleito pelo círculo de Évora da CDU à Assembleia da República, no seu comentário desta quarta-feira, dia 19 de outubro, falou sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2017 e os salários dos banqueiros, e em que o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) aufere 423 mil euros/ano.

Sobre o Orçamento do Estado para 2017, João Oliveira diz que este Orçamento “dá uma resposta positiva ao conjunto de compromissos que constam na posição conjunta, não só consolidando algumas das medidas que já tinham sido tomadas no Orçamento para 2016, mas também o ajustamento e o avanço de outras matérias. Não é um Orçamento de retrocesso em relação aos compromissos que tinham sido assumidos”.

O deputado refere que há matérias “em que há avanços relativamente a problemas que não estavam identificados em posição conjunta”, mas nem isso considera que seja um voltar atrás nos compromissos assumidos.

Questionado sobre quais são as matérias a serem acordadas na discussão do Orçamento do Estado na especialidade, expressa que já estão identificadas “um conjunto de questões positivas, apesar de não corresponderem integralmente às propostas do PCP em relação a matérias que foram inscritas no OE, e que na nossa perspetiva devem ser valorizadas e a começar pela questão das pensões”, salientando que “vale a pena lutar para alcançar o que se pretende (…)”.

Relativamente aos salários auferidos pelos banqueiros, e em particular o facto do presidente da CGD ganhar 57 salários mínimos, assinala “é uma vergonha, mas vergonha maior é a do Santander e do BPI porque os presidentes dos Conselhos de Administração do Santander e do BPI ganham ainda mais do que o presidente da CGD”.

Instado diz que “a situação da CGD é melhor porque não tem os problemas que tem o Santander e o BPI, mas mesmo assim não se justifica um salário deste tipo (…)”.

 

 

  

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