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Sábado, Abril 27, 2024

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“O PSD e o CDS fizeram as contas e perceberam que estavam a errar” (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 7 de maio, abordou aos microfones da Rádio Campanário toda a polémica que se criou na semana passada relativamente ao tempo de serviço dos professores e ainda as PPP no setor da saúde.

Para Carlos Zorrinho “a situação teve um pouco de trapalhada, mas acabou por ser muito clarificadores”. Para o eurodeputado “o governo tem vindo a realizar um esforço para recuperar tudo aquilo que foi perdido” pelas diferentes classes profissionais. Carlos Zorrinho refere que esse “esforço tem de ser feito pouco a pouco”, justificando depois que tal acontece “para que não se deite tudo a perder, para que as taxas de juros não voltem aos valores do passado, para que as contas públicas não se desequilibrem novamente”.

O eurodeputado refere que “o aproximar das eleições europeias aguçou o apetite dos restantes partidos”, Carlos Zorrinho refere que “qualquer partido gostaria de dar dinheiro ás classes, ainda para mais em ano de eleições”, no entanto “isso condicionaria as contas e o futuro”.

Carlos Zorrinho considera que António Costa “foi muito corajoso ao exigir clarificações” e considera que quando PSD e CDS “fizeram as contas, perceberam que estavam a cometer um erro”.

Questionado pela Campanário se considera que esta situação “foi uma tentativa de tirar o tapete ao governo”, Carlos Zorrinho diz que “não interpreto dessa maneira, o PCP e BE sempre defenderam esta posição”, naquilo que respeita ao CDS e ao PSD “foi uma tentação de pensarem que 100 mil professores mais as suas famílias poderiam dar um bom pecúlio eleitoral”. Carlos Zorrinho refere que tanto o PSD como o CDS “não contaram com a reação indignada da larga maioria dos portugueses”. O eurodeputado considera que as pessoas estão despertas e “sabem que os aumentos e as reposições não podem colocar em causa o equilíbrio que com tanto esforço o país alcançou”.

O eurodeputado refere que “o povo português está atento e apresenta uma enorme maturidade nestas questões”, acrescentando que “as pessoas sabem quando lhes estão a vender gato por lebre”. Carlos Zorrinho refere ainda que “esta crise foi clarificadora e espero que tenha sido motivadora para que mais pessoas possam ir votar”.

Naquilo que concerne ás parcerias publico privadas no setor da saúde, Carlos Zorrinho considera que “é um tema muito complexo”, tendo como questão fundamental “não fazer sentido entregar a gestão publica dos hospitais aos privados, exceto quando as circunstâncias demonstrem ser mais favorável aos utentes”.

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