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Orçamento de Estado para 2018 “onera os obreiros da vitória sobre a crise”, diz Nuno Melo no seu comentário semanal (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS/PP, no seu comentário desta quinta-feira, 9 de Novembro, começou por abordar o tema da educação, em que os deputados socialistas da Comissão de Educação manifestaram a sua preocupação, dizendo que “o facto de serem do PS tem um significado particular”.

“É suposto que no PS se entendam, antes de revelarem divergências”, destacou o eurodeputado, sustentando que “alguma coisa está mal”.

No que concerne a medidas educacionais, “importa saber a sua sustentabilidade financeira a prazo”, indicando que “há um conjunto de circunstâncias que devem ser avaliadas”.

Em comentário sobre as recentes notícias que indicam que a Procuradoria Geral da República (PGR) “arrasa” decisão do anterior Governo em autorizar alteração de licença de uma empresa, o eurodeputado afirma que “os políticos têm obrigação de potenciar os recursos beneficiando o maior número de pessoas”.

“Sempre que o interesse político caia na tentação de subverter boas regras de gestão do interesse público consegue é o prejuízo de muitas pessoas”, destacou o eurodeputado, mostrando-se “envergonhado e enojado com a dimensão roubalheira absoluta que permitiram no Estado, com epicentro no Governo”.

Nas manchetes pode ler-se títulos como “apenas um terço das entidades do Estado divulgaram plano de atividades para 2017”, Nuno Melo considera “preocupante”, indicando que “leva-nos a questionar coletivamente todo um país”.

Em comentário sobre o Orçamento de Estado para 2018, o Comentador da RC olha para o momento de Portugal como “melhor do que os tempos de crise”, e o Partido Socialista “está a colher todos os frutos das reformas estruturais e do saneamento das contas públicas que o PSD e o CDS fizeram”.

Nuno Melo acrescenta ainda, em avaliação ao OE 2018, “há uma questão conceptual que me choca”, indicando a “tributação dos esforços alheios”, sustentando que “os principais obreiros da vitória sobre a crise, foram as famílias e as empresas”, e este Orçamento “onera as empresas”, oferecendo, que nesse ponto de vista, “dava negativa ao Orçamento”.

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