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A atração de investidores para a Caixa, a recuperação de 50% a 75% do investimento dos lesados do BES e a tomada de posse de Guterres, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 13 de dezembro (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 13 de dezembro, falou sobre o Governo que vai limpar o buraco de 1412 milhões na Caixa Geral de Depósitos e em que o crédito do Estado de 900 milhões passa a capital, permitindo atrair investidores, a recuperação de 50% a 75% do investimento feito pelos lesados do BES, a tomada de posse de António Guterres como secretário-geral da ONU e o contra-ataque de Passos Coelho na guerra da Caixa e em que o PSD contesta pareceres da Inspeção Geral das Finanças.

Sobre o buraco de 1412 milhões na Caixa Geral de Depósitos e em que o crédito do Estado de 900 milhões passa a capital, permitindo atrair investidores e a recuperação de 50% a 75% do investimento feito pelos lesados do BES, Carlos Zorrinho diz que o objetivo é que a banca fique arrumada, já que é essa a questão chave.

Expressa que isso acontece “sem fazer nada à revelia do que são as regras europeias, mas permitindo, por um lado, limpar a Caixa, torna-la competitiva, e em segundo lugar, dentro do possível, cumprir um compromisso de poder ressarcir os lesados do BES daquilo que for possível”.

Recorda, “durante o Governo anterior, as manifestações que houve e a total insensibilidade sempre mostrada por Passos Coelho em relação aos lesados do BES (…)”.

Relativamente ao contra-ataque de Passos Coelho na guerra da Caixa e em que o PSD contesta pareceres da Inspeção Geral das Finanças, o eurodeputado refere que Pedro Passos Coelho “está completamente perdido, ataca tudo o que mexe e como na Caixa, começou por atacar a questão das pensões e do património e depois como isso se resolveu, começou a atacar outras coisas”.

Acrescenta que o ex-ministro ataca tudo porque “aquilo que Passos Coelho quer é que as coisas corram mal, mas as coisas não estão a correr mal para Portugal (…)”.

Carlos Zorrinho comentou ainda a tomada de posse de António Guterres como secretário-geral da ONU e em este prometeu uma revolução nas Nações Unidas. O eurodeputado diz que “não há bela sem senão. É evidente que António Guterres entra para estas funções num momento muito difícil, mas por outro lado também, é um momento em que pode tornar o seu papel muito importante”, salientando que se tudo estivesse a correr bem, passaria despercebido, como aconteceu com outros secretários-gerais da ONU. “No caso de António Guterres, ele não passará despercebido, ou terá sucesso ou falhará, mas a agenda é muito complicada”.

 

 

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