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A fixação de residência na CPLP, as declarações de Cecília Meireles, o crime de Aguiar da Beira e o OE/2017, no comentário de Palma Rita no dia 31 de outubro (c/som)

José Palma Rita, vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD, no seu comentário desta segunda-feira, dia 31 de outubro, falou sobre a fixação de residência na CPLP, em que Angola pode chumbar a proposta de António Costa, as declarações da deputada do CDS, Cecília Meireles em que afirma que durante a troika houve perda de soberania, o crime de Aguiar da Beira e o Orçamento do Estado para 2017.

Sobre a fixação de residência na CPLP, em que Angola pode chumbar a proposta de António Costa, José Palma Rita refere que esta proposta pode ter muita bondade, ser bastante interessante, “mas poderá ter algumas dificuldades de aplicação porque alguns dos regimes da CPLP não serão tão transparentes, nem tão abertos como estamos habituados na Europa, e principalmente Portugal, e isso pode levantar algumas dificuldades no controle de circulação de pessoas naquilo que é a proposta do Governo”.

Relativamente às declarações da deputada do CDS, Cecília Meireles em que afirma que durante a troika houve perda de soberania, Palma Rita diz que na verdade, “não deixa de ser correta essa afirmação, toda a gente sabe que a troika impôs um conjunto de obrigações que nós tivemos que cumprir, mas que são decorrentes da nossa incapacidade para tomarmos as medidas adequadas por vontade própria, e nós só nos sabemos governar quando somos obrigados a isso, por imposição externa, o que quer dizer que essa perda de soberania poderá vir a acontecer novamente no futuro, e mesmo agora sem a troika, continuamos com alguma perda de soberania porque a integração europeia tem também algumas dessas regras que são comuns aos vários países e que estão estabelecidas pela Comissão Europeia (…)”.

No que diz respeito ao crime de Aguiar da Beira, o vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD entende que “é estranho que a perseguição que dura há algum tempo” e pode haver alguma “descoordenação de forças policiais que estão em atuação (…) ou então o homem está a ser ajudado por alguém (…)”.

No que concerne ao Orçamento do Estado para 2017, Palma Rita diz que um dos casos mais flagrantes “pode ser a questão do aumento das pensões, em que o Governo estabeleceu um limite. Se os parceiros de coligação apresentarem uma proposta para o aumento de dez euros, em todas as pensões, e que é um acréscimo substancial da despesa, não prevista no Orçamento do Governo, isso levará aos partidos da direita a votarem a favor dessa proposta, o que quer dizer que baralhará todas as contas do Governo em termos de Orçamento, e que pode tornar-se o exercício bastante difícil de aplicar (…)”.

  

 

 

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