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A requalificação da função pública, a desmistificação de um novo resgate e a preocupação dos empresários relativamente à falta de investimento, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 13 de setembro (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 13 de setembro, falou sobre Jean Claude Juncker ter declarado Durão Barroso um lobista, a requalificação da função pública, a desmistificação das contas públicas relativamente a um novo resgate por Mário Centeno e a preocupação dos empresários relativamente à falta de investimento.

Carlos Zorrinho expressa, relativamente às declarações de Jean Claude Juncker, que Durão Barroso, apesar de ter ocupado um cargo de prestigio enquanto presidente da Comissão Europeia, decidiu aceitar uma outra função, “ele disse que essa função inclui ajudar o Reino Unido a negociar com a União Europeia a saída da União e isso é tipicamente uma atividade lóbi. Foi Durão Barroso que decidiu de alguma maneira desgrudar-se, mas chamo a atenção que Juncker não disse isso por livre vontade, mas respondendo a uma pergunta da Provedoria da União Europeia, que pergunta qual é o estatuto que passa a ter agora quando tiver relações com a União Europeia, e não pode ter outro estatuto senão de lobista”.

Sobre a requalificação da função pública diz que “as pessoas vão todas ser requalificadas, as que não estiverem em ação. A forma como os serviços são prestados, as novas tecnologias implicam que haja uma renovação permanente na administração pública. O ideal é que haja uma qualificação permanente com as pessoas e que essa qualificação não seja vista como uma marca negativa, mas como algo normal da valorização dos funcionários públicos”.

Relativamente às declarações proferidas por Mário Centeno sobre não estar a ser equacionado um novo resgate, Carlos Zorrinho diz que “a economia é uma coisa muito aberta e muitas vezes há coisas que nós controlamos, o país controla, e há coisas que o país não controla (…) mas em Estrasburgo o sentimento que existe, é um sentimento de que Portugal vai cumprir o seu compromisso que é ter 2.5 de défice este ano, e está a fazer um trabalho de consolidação (…)”.

        

 

   

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