O azeite, presença constante à mesa dos Portugueses, esá cada vez mais caro , tendo o preço médio do azeite virgem subido 5%, em apenas uma semana, tal como a Rádio Campanário noticiou.
Gonçalo Morais Tristão, Presidente do CEPAAL – Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, em entrevista ao Executive Digest abordou a questão considerando que a subida de preços se deve essencialmente a dois fatores: o facto do preço ser formado no mercado internacional , onde funciona a lei da oferta e da procura e também devido ao grande aumento dos custos de produção do sector agrícola em geral.
O Presidente do CEPAAl defende ainda que são necessárias medidas concretas para o setor, considerando ser necessário que o novo Governo entenda o setor e a sua importância para a economia do país.
Gonçalo Tristão defende medidas como a inclusão dos projetos de investimento em novos olivais e lagares nas situações objeto de financiamento comunitário, no âmbito do PEPAC, o aumento do apoio ao olival comummente designado por tradicional e ainda desbloquear o papel da Associação Interprofissional do sector.
As condições climatéricas do início da Campanha deste ano poderão contribuir para que se verifique uma pequena baixa no preço do azeite uma vez que as expectativas dos olivicultores e dos lagares é que esta seja uma boa campanha, considerou ainda o Presidente do CEPAAL.
De acordo com este responsável o sector olivícola é um dos principais na nossa economia uma vez que , segundo um estudo apresentado em dezembro de 2023, as exportações de azeite português aumentaram, nos últimos 20 anos, 12 vezes em volume e 18 vezes em valor.
