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“É melhor não fechar porta nenhuma”, pois “o PS já disse que gostaria de continuar a colaborar com o BE e o PCP”

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, voltou hoje, dia 11 de setembro, ao seu comentário de terça-feira, tendo comentado as críticas de Jerónimo de Sousa ao PS, a posição de Portugal como a 10ª melhor democracia do mundo, as dificuldades dos estudantes em arrendar quartos nas grandes cidades e deixou ainda uma mensagem de esperança ao assinalar a data do atentado em Nova Iorque, há 17 anos.

Em relação ao discurso de Jerónimo de Sousa no encerramento da Festa do Avante, que acusa o PS de “juntar os trapinhos” à direita, Carlos Zorrinho considera que “o que há de novo de facto, são as políticas, também com o apoio parlamentar do PCP e do BE, que verdadeiramente têm permitido que do ponto de vista económico, do ponto de vista social, Portugal tenha invertido uma tendência para estar cada vez mais pobre” e “está agora numa tendência em que está crescendo”, ao mesmo tempo que “se vão criando cada vez mais empregos”.

Deduzindo disso que, “é também por isso, com certeza, que Jerónimo de Sousa pela primeira vez vem dizer que gostaria de governar”. Considerando que “de alguma maneira, PCP e BE, não são partidos de governo, mas são corresponsáveis pela governação, na medida em que criam a maioria parlamentar que permite a aprovação maioria das medidas essenciais” como “os quadros orçamentais”.

Ainda assim, sobre as possibilidades de qualquer um deles formar governo ou não com o PS após as próximas legislativas, Carlos Zorrinho diz que “é melhor não fechar porta nenhuma”, acrescentando que “o PS já disse que gostaria de continuar a colaborar com o BE e o PCP” no próximo ciclo.

Sobre a posição portuguesa, em 10º como a melhor democracia do mundo, o eurodeputado socialista considera que Portugal “é um país que tem progredido muito nos últimos anos” em todos os rankings. Sendo por isso “reconhecido internacionalmente”, e pelo qual, confessa, “quase diariamente recebo parabéns”.

Contudo, essa fama tem atraído cada vez mais turistas e com eles alguma pressão imobiliária nos principais polos urbanísticos e turísticos, onde se encontram as principais universidades do país. Perante a dificuldade cada vez maior dos estudantes em encontrar casa ou quarto, Carlos Zorrinho considera que “é preciso medidas que reduzam a especulação imobiliária” e “apostar na criação de residências universitárias” e “de quartos a preços controlados, para os estudantes”.

Por fim, assinalando a data do atentado em Nova Iorque, a 11 de setembro de 2001, o eurodeputado socialista considera que as grandes potências mundiais “não souberam responder ao 11 de setembro”, pois “responderam à violência com violência”. Por isso, Carlos Zorrinho defende que “nós precisamos de responder à violência com inteligência, com mais solidariedade” e “com mais comunhão entre os povos”.

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