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O elogio do Presidente da República a Costa, a participação de Domingues em reuniões onde se discutia o futuro da CGD, no comentário de Nuno Melo, dia 24 de novembro (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo no seu comentário desta quinta-feira, dia 24 de novembro, falou sobre o elogio de Marcelo Rebelo de Sousa ao primeiro ano de funções de António Costa, a participação de António Domingues em reuniões onde se discutia o futuro do banco público, quando ainda era administrador do BPI e o pagamento antecipado ao FMI.

Sobre o elogio de Marcelo Rebelo de Sousa ao primeiro ano de funções de António Costa, Nuno Melo diz que Marcelo Rebelo de Sousa “tem declarações simpáticas para quem seja”, referindo que não tem duvida de que “tivéssemos nós o professor Marcelo Rebelo de Sousa comentador, e a declaração seria porventura outra, mas na politica as coisas são mesmo assim”, acrescentando que “enquanto Presidente da República tem uma visão conciliadora ao limite das suas funções (…)”.

Relativamente à participação de António Domingues em reuniões onde se discutia o futuro do banco público, Nuno Melo refere que “é um caso muito crasso. Em muito pouco tempo tivemos três sinais que são preocupantes do ponto de vista democrático. O caso mediático grave que tem que ver com o esforço dos contribuintes relacionado com o processo do doutor Armando Vara que, de repente se sabe, deixa de ter os seus trâmites normais porque o prazo prescreveu. Depois uma tentativa no Orçamento do Estado de acabar com ilícitos de natureza fiscal no momento em que o engenheiro Sócrates é investigado e os ilícitos de natureza fiscal ficam em cima da mesa e depois quando a transparência é um toque de ouro dos regimes democráticos e qualquer deputado que ganhará 3 ou 4 mil euros por mês, é obrigado a apresentação dos seus rendimentos e património tal como outros políticos, o presidente do Banco do Estado que vai ganhar consideravelmente mais, que gere milhões, num banco que vive à custa do dinheiro dos contribuintes, vai ser recapitalizado, se não este ano, no próximo ou depois, no montante mínimo de 2.7 mil milhões de euros por acordo com o Governo, é isentável de declaração de património e rendimentos que tem em vista a fiscalização e assegurar que ninguém usa cargos públicos para benefícios próprios (…)”.

O eurodeputado comentou ainda o pagamento antecipado ao FMI, afirmando que estes pagamentos “são publicidade enganosa porque estavam calendarizados pelo anterior Governo para poupar os juros e esta foi uma medida que o PS reverteu e agora reverteu a sua reversão e pelo caminho houve um tempo que foi acumulado e vamos agora pagar em juros o que não teríamos pago, se o PS tivesse cumprido essa antecipação de pagamentos que um Governo do Estado português tinha decidido. O Governo neste caso, não poupa, ou melhor o Estado não poupa (…)”.

 

 

   

          

 

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