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O Orçamento do Estado para 2017 e as eleições nos Açores, no comentário de Palma Rita no dia 17 de outubro (c/som)

José Palma Rita, Vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD, no seu comentário desta segunda-feira, dia 17 de outubro, falou sobre o Orçamento do Estado para 2017 e as eleições nos Açores, em que Vasco Cordeiro segura maioria, mas perde um deputado para o Bloco de Esquerda, conseguindo o PS 46,43% dos votos.

Sobre o Orçamento do Estado para 2017, José Palma Rita diz que “é um Orçamento muito estranho por causa do calendário de execução de um conjunto de medidas que são programadas de acordo com o calendário eleitoral das próximas eleições autárquicas”.

Existem medidas “que não entram em vigor no principio do ano, só entram metade, depois só entram perto de setembro, é um calendário um pouco esquisito feito à medida do calendário eleitoral”.

Salienta que “há medidas que não se percebem bem. Por um lado parece que há uma rendição da esquerda radical, aquilo que são as imposições financeiras de orientação, quer da Comissão Europeia, quer da antiga troika e outros parceiros que nós temos, nomeadamente financiamento, e por isso é um Orçamento que não vejo onde é que diverge daquilo que eram os Orçamentos de restrição e de austeridade dos Governos da direita (…)”.

Relativamente às eleições nos Açores, Palma Rita expressa que “as eleições regionais são sempre muito particulares, e a dos Açores é a demonstração da dificuldade do PSD em se reencontrar”, justificando que “a saída de Mota Amaral do Arquipélago deixou um sequeiro à volta da personagem dele, não houve sequencia à volta da personagem dele, nem sequer a transmissão de estratégias e de posicionamento do partido, e o partido até agora ainda não se encontrou e o PSD continua a perder (…) e o PS com algum desgaste no exercício do poder, também perdeu, mas o PSD parece-me ser aquele que é mais penalizado e deveria refletir sobre aquilo que é a estratégia nos Açores para o futuro (…)”.

 

 

    

 

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